quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A Porto Seguro precisa melhorar o atendimento aos consumidores do Litoral

Dr. Welinton Andrade Silva
São 19 horas de quinta feira, 21 de janeiro de 2010. Às 14 horas e 45 minutos, estava com o primeiro parágrafo dessa crônica pronto.
Discorreria sobre a questão da nulidade ou não das decisões das Câmaras Municipais no julgamento do relatório do TCE, que “condena ou não” prefeitos e ex-prefeitos, sem direito a ampla defesa.
Ficará para outra oportunidade, pois no início da tarde, sai de casa para ir ao dentista, que fica a cinco minutos da minha casa.
A caminho do dentista, no cruzamento da Rua Montenegro com a Benjamin Constant, um caminhão fechou o meu carro e, apesar de o acidente não ter tido vítimas, acabou desencadeando uma sucessão de aborrecimentos.
O acidente avariou uma roda carro e, como não sou especialista no assunto, temi prejudicar outros componentes do veículo se simplesmente trocasse a roda e pneu avariados pelo estepe e seguisse em minha rotina.
Então, após acionar a polícia, também liguei às 15 horas e 7 minutos para o corretor da Porto Seguro.
A polícia chegou e um dos policiais, despreparado, mesmo vendo que meu carro não tinha condição de locomoção disse, de forma grosseira, que eu era obrigado a ir até o quartel da PM, na Mário Ribeiro para o registro da ocorrência. Estranhei, mas fiquei calado.
Logo depois, chegou um sargento consciente (Santos Vera) que nos orientou de forma correta, dizendo que o BO ou TC seria lavrado no local do acidente, justamente devido à roda do veículo não oferecer condições de o carro ir até a Companhia Policial.
Pelo local, também passou o capitão Walter Rocha que, educado, demonstrou preocupação com a segurança no trânsito da cidade.
Não vou negar: fiquei decepcionado com o primeiro policial que nos orientou errado. Porém, minha decepção maior foi com a demora e descaso da Porto Seguro em enviar um guincho.
Das 15 horas, quando liguei, o guincho só chegou após as 17 horas. Ou seja, mais de duas horas depois, para um acidente pequeno, no centro da cidade.
E quando chegou o Guincho da Porto, seu motorista ainda veio com má vontade, lento, querendo manobrar meu carro com o pneu estourado e a roda no asfalto. Também demorou cerca de cinco minutos para sair do guincho e outros quinze para preencher uma maldita ficha e não gostou porque filmei e fotografei tudo.
Na verdade, o guincho da Porto Seguro só chegou após eu exigir meus direitos ao corretor da Porto, e afirmar que tornaria público o descaso da empresa, como orientação para outros consumidores. O que faço agora, no jornal, e farei no meu Blog e programa de televisão.
Quando contrato seguro com meu corretor, o oriento a optar por seguradora idônea, que tenha zelo pelo nome e preze pelo bom atendimento ao cliente.
Ele fez com a Porto Seguro, que cobra mais caro que outras seguradoras, me garantido bom atendimento. O que, neste caso, efetivamente, não ocorreu.
Sou cliente da Porto Seguro há pelo menos quinze anos e nunca fui tão desrespeitado enquanto consumidor.
Entretanto, a bem da verdade, nas outras poucas ocasiões em que acionei o seguro, ele me atendeu a contento.
Mas dessa vez, falhou feio, e torno pública a falha para que isso não ocorra mais comigo nem com outros consumidores, nossos leitores e telespectadores.