BASTIDOR
POLÍTICO LITORAL

BASTIDOR POLÍTICO SANTOS,
GUARUJÁ, CUBATÃO E SÃO VICENTE
BASTIDOR
POLÍTICO SANTOS
TUCANO
INVISÍVEL?
Há muita
especulação sobre a ida do ex-prefeito João Paulo Papa para o ninho Tucano. No
PSDB, Papa alicerçaria sua candidatura a deputado estadual ou federal. Para isso,
foi nomeado pelo governador Geraldo Alckmin, do PSDB, diretor da SABESP.
TUCANO
INVISÍVEL I?
Apesar de
ter saído da prefeitura com bons índices nas pesquisas de opinião pública, Papa
perdeu a eleição em Santos. Agora, terá dificuldades para arregimentar e mesmo
manter um time de primeira para sua campanha no ano que vem. Nos meios
políticos, o ex-prefeito é tido como não cumpridor de acordos.
MANDY DISSE
QUE NÃO
Em contato
com o presidente da Câmara de Santos, Sadao Nakai e com o presidente do PSDB de
Santos, Juan Mendes, eles negaram a filiação de Papa ao PSDB de Santos. “ Em
Santos, posso garantir que eles não está filiado. Hoje, ele (Papa) mora em
Perdizes – SP. Não acredito que ele tendo feito carreira em Santos, se filie em
outro domicílio eleitoral”, afirmou Mandy.
MANDANDO NO
PMDB
Em Santos,
quem manda mesmo no PMDB é o vereador Marcus de Rosis. O vereador Antônio Carlos Banha é o
único com condições de se opor a Marcus, mas, no momento, parecem estar em paz.
SADAO NAKAI
DEPUTADO?
Presidente da
Câmara de Santos, o vereador Sadao Nakai tem de tudo para ser candidato a deputado:
é o presidente da Câmara, pertence ao partido do prefeito Paulo Barbosa, o
PSDB, e foi o vereador mais votado. Tudo certo, não fosse política uma ciência
humana, onde, nem sempre dois mais dois tem como resultado quatro. Em nosso
programa da TV Unisantos, Nakai deixou em aberto seu nome “caso o partido
necessite” é claro.
PRESIDENTE
TUCANO
Juan Mandy
comanda o PSDB de Santos. Para estar no cargo, contou com o apoio do prefeito
Paulo Barbosa. Entretanto, somente cerca de 130 dos nove mil filiados ao
partido compareceram para a votação.
TUCANOS
INSATISFEITOS
Como o nome
de Mandy foi um “consenso” do prefeito Paulo Barbosa, do PSDB, agora, surgem os
insatisfeitos e inconformados dentro da própria agremiação. São filiados que, pertencendo ou não a direção
partidária, sentem-se desprestigiados. Ou seja, não ganharam cargos. Dizem nos
bastidores que o prefeito estaria prestigiando mais outros partidos do que o
próprio ninho tucano que possui bons quadros.
BASTIDOR
POLÍTICO GUARUJÁ
SQUASSONI: PRESSÃO
Querendo alçar
voos mais altos, o vereador presidente da Câmara de Guarujá, Marcelo Squassoni,
do PRB, começa a enfrentar problemas dentro da própria casa. Na sessão de
ontem, o vereador Val Advogado, do PSB, apresentou requerimento solicitando
informações sobre contratos firmados pela própria Câmara Municipal com empresas
privadas. Foi rejeitado por 14 a 2 (Val e Edilson Dias). Mas isso ainda via dar
muito que falar.
SQUASSONI
DEPUTADO?
Enquanto costura
sua candidatura para deputado, tem sido notada a ausência do presidente da Câmara
Marcelo Squassoni na Câmara de Guarujá. É que essas “costuras políticas” fazem
com que Squassoni fique muito tempo em outros municípios. Isso, sem contar o
fato de a família do vereador morar em São Paulo, o que também o retira do
cenário político de Guarujá e região.
CONTINUAÇÃO
DE CONTRATOS?
O ex-presidente
da Câmara e atual secretário de Turismo José Carlos Rodrigues deixou vários
contratos da sua gestão. Aos poucos, parece que eles estão sendo renovados pelo
presidente Squassoni, que denunciou na gestão de José Carlos a existência de “Marajás”
na Câmara.
FÁTIMA
KHALIL NÃO CAIU
Apesar de
ter sido destituída (pela Justiça) da função de “prefeita”, nomeada por decreto
durante a viagem da prefeita de Guarujá, Antonieta de Brito, do PMDB, aos EUA, a secretária chefe de gabinete Fátima
Khalil demonstra força política. Tudo passa pelas mãos dela na PMG, inclusive
contratos que a família dela possui com a prefeitura.
ILEGAL OU
IMORAL?
Essa é a
questão que mais se fala na cidade: qual o motivo de a prefeita Antonieta de
Brito, que se diz honesta e austera, manter num cargo importante de primeiro
escalão a filha de um dos seus principais fornecedores, o pai da secretária Fátima,
empresário Ali Khalil? Essa é uma
questão de difícil resposta. Mas os contratos com empresas da família Khalil
ultrapassam a casa dos milhões. Ilegal Fátima estar no cargo não parece ser,
mas não seria imoral, prefeita?
BASTIDOR
POLÍTICO CUBATÃO
PROCESSO
CONTRA PREFEITA
A prefeita
Márcia Rosa, do PT de Cubatão é acusada,
em processo eleitoral promovido pela oposição, de favorecer o jornal “Reação
Popular” com verba pública. Logo após a
eleição o jornal, que teria como proprietária a esposa de um secretário da
prefeita, parou de circular. Se comprovada a denúncia Rosa pode ter o registro
da candidatura cassado. Um ex-funcionário do jornal é considerado
testemunha-chave no processo.
OUTRO
PROCESSO
Contra
Márcia Rosa reza sobre a possível distribuição irregular de notebooks para
estudantes com logo do seu governo no ano de 2012, ano de eleição. Se condenada,
terá o registro da candidatura cassado e, como consequência, perderia o
mandato. A prefeita Márcia nega todas as acusações.
CULPADA OU
INOCENTE
Culpada ou
inocente, os processos geram instabilidade política em Cubatão. Mesmo aliados
de primeira hora estão inseguros e, por informações de bastidores, não “dão a
cara a tapa” como antes. Um exemplo disso é o vereador Dinho, do PT, que já não
faz elogios à prefeita, agindo com mais
cautela, ou ao sabor do clima e do tempo.
INTERVENÇÃO
ESTADUAL
A solução
para o problema da Saúde em Cubatão terá, se depender do MP e Justiça, a
participação do governo do Estado. E se o ex-prefeito Nei Serra for o indicado
como gestor do Hospital? A possibilidade é cogitada pela oposição de Cubatão.
NA MESMA
MESA NÃO
Não coloquem
para sentar na mesma mesa a direção do Hospital Pro Saúde (intervenção) e a
prefeita Márcia Rosa. O primeiro diz que a PMC deve R$ 40 milhões e a
prefeitura, claro, nega a dívida.
MUITOS
PROBLEMAS
Com tantos
problemas, a prefeita Márcia Rosa, do PT, ainda enfrentou recentemente as
fortes chuvas e alagamentos. Isso enfraqueceu seu governo. Entretanto, ainda há em Cubatão os
que confiam na recuperação de Rosa à frente da PMC.
BASTIDOR
POLÍTICO SÃO VICENTE
PADRINHO E
AFILHADO
O deputado
federal Beto Mansur, do PP, bancou politicamente a legenda do prefeito Luiz
Cláudio Bili, de São Vicente. Agora, teria
indicado alguns cargos na administração vicentina. Entretanto, aliados
de Mansur acham que o reconhecimento do prefeito Bili, se comparado ao apoio
político de Mansur à campanha vitoriosa, foi pequeno.
QUER
REELEIÇÃO
De olho na
própria reeleição, o deputado Luciano Batista, do PSB (de malas prontas para o
PTB) também possui participação no governo Bili. Inimigo do deputado federal
Márcio França, presidente estadual do PSB, Batista não terá problemas para
comprovar os motivos da desfiliação, sem o risco de perder o mandato por
infidelidade partidária.
EXPERIÊNCIA
Enquanto acontecem
as articulações locais e regionais, o deputado Márcio França parece mais
preocupado em assessorar o presidenciável e presidente nacional do PSB,
governador de Pernambuco, Eduardo Campos. França quer a coordenação nacional da
campanha de Campos. O deputado foi o coordenador nacional da campanha
presidencial de Anthony Garotinho.
UM OLHO NO
PEIXE E OUTRO...
Entretanto,
França não abandonou de tudo a política regional. É quase certo o lançamento de
Caio França para deputado estadual ou federal. Entretanto, visando o
enfraquecimento da candidatura do filho do deputado, o prefeito Bili deverá
lançar vários nomes em São Vicente, visando dividir os votos.